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Poucos dentre nós discordam da afirmação de que, historicamente, uma larga parcela da população tem professado, em várias formas e diversos graus, a crença em uma divindade - uma entidade de vontade definida, que frequentemente é descrita como sendo responsável pela criação deliberada do Universo e do ser humano.
Esse Deus Criador é também associado, já a muitas gerações, com a origem de toda sorte de atitudes e impulsos louváveis. Parece mesmo que a maioria da população acredita que Deus é um conceito necessário para fundamentar a Moral e a Ética.
Acontece, porém, que a postura Teísta é uma de pelo menos três possíveis:
Nenhuma das três posturas filosóficas é incompatível com a Moral ou a Ética. E, embora muitos teístas possam se sentir atingidos com esta afirmação, é exatamente o Teísmo que traz aos seus seguidores a maior tentação de deixar de lado estes dois valores. E infelizmente isso realmente acontece na prática. Não são raros os casos de pessoas que, até mesmo de boa fé, cometem erros terríveis e desrespeitam seus semelhantes na convicção de que estão fazendo a vontade de seu Deus. Até mesmo cometendo crimes violentos.
Depois que fiz a primeira versão desta página, tomei ciência de uma interessante vertente do Teísmo: trata-se do Deísmo - como documentado, por exemplo, em www.deism.com e members.xoom.com/grgaud/deism.html, e proposto entre outros por Thomas Paine, o Deísmo é uma postura filosófica que ao mesmo tempo que aceita a existência de Deus como um fato, tem uma postura basicamente cética frente às religiões e interpretações da vontade divina. Não me parece inadequado descrevê-los como adeptos da religião não-revelada. São tão céticos e livres-pensadores quanto os ateístas e humanistas seculares, mas acreditam firmemente na existência de um Deus Criador.
Como encontrar um rumo diante de tanta incerteza?
Se há um Deus, por que é tão difícil estar em harmonia com ele e confiar em nossa compreensão de sua vontade? Por que há tanto conflito e angústia neste mundo?
E se não há, o que se pode fazer com nossa existência, e para que fim?
Estas, em minha opinião, são perguntas muito sérias e legítimas, que merecem ser respondidas com todo o respeito e cautela possíveis. Não tenho pretensões de ter as respostas corretas para cada um. Mas acredito que um bom ponto de partida é a busca pela harmonia com nossos sentimentos e desejos. Não me parece uma boa idéia ter uma meta que nos traz mal-estar.
Perguntas frequentes e minhas respostas (em construção):
Perguntas que eu faço (em construção):
Traduções autorizadas (em construção):
Outras páginas de interesse:
Carl Sagan poderia explicar as falhas dessa lógica melhor do que eu (e o fez de fato, principalmente em seu livro "O Mundo Assombrado Pelos Demônios"), mas a mais evidente é a expectativa de que a ciência tome uma posição em questões de fé.
Como seres humanos, somos tentados a buscar uma confirmação "superior" para nossas crenças. Essa atitude, no entanto, é intrinsecamente anti-científica, pois parte do método científico é duvidar das explicações que se acredita ser verdadeiras. O verdadeiro cientista não sabe qual é a verdade (e nunca saberá), mas em vez disso nos oferece a melhor explicação que encontrou até o presente momento. A ciência é contrária ao dogmatismo, e portanto jamais poderá se confundir ou se aproximar muito da religião.
Esta página faz um interessante comentário sobre as dificuldades que o modelo tradicional das reuniões tradicionais dos AA (Alcoólicos Anônimos) trazem (traziam?) à integração de pessoas não-religiosas, e como um conjunto de grupos do sul da Califórnia decidiu reconhecer e enfrentar o problema.
Está na hora de despertar. Dedicado à militância pelo livre pensamento, este site e respectiva mailing list pretende reunir ateístas, agnósticos, laicos, ex-cristãos e todos aqueles que vão mais além do repouso da fé e do dogma. Porque combatemos a ignorância e defendemos a dignidade humana, apelamos ao fim das crenças em deuses e submissão às religiões.
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Luís Dantas.
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